O autismo é uma síndrome complexa que altera o cérebro e compromete o desenvolvimento psiconeurológico, afetando a capacidade da pessoa se comunicar, compreender, falar e se relacionar socialmente. De acordo com especialistas, costuma se manifestar antes dos 3 anos de idade e é mais frequente em crianças do sexo masculino.
Para identificar uma criança que tem essa síndrome é preciso reconhecer ossintomas:
- dificuldade de relacionamento com outras crianças;
- riso inapropriado;
- pouco ou nenhum contato visual;
- não quer ser tocado;
- isolamento; modos arredios;
- gira objetos;
- cheira ou lambe os brinquedos, inapropriada fixação em objetos;
- perceptível hiperatividade ou extrema inatividade;
- ausência de resposta aos métodos normais de ensino;
- aparente insensibilidade à dor;
- acessos de raiva, demonstra extrema aflição sem razão aparente;
- não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo.
E qual é o futuro de uma criança que tem autismo? Para a criança autista, o limite é o céu. Só depende dos estímulos. Quanto mais ela recebe apoio da família e de profissionais, ela pode crescer, trabalhar, morar sozinha, ter filhos.
Não há testes laboratoriais ou de imagem que possam diagnosticar o autismo. Assim o diagnóstico deve feito clinicamente, pela entrevista e histórico do paciente, sempre sendo diferenciado de surdez, problemas neurológicos e retardo mental. Uma vez feito o diagnóstico a criança deve ser encaminhada para um profissional especializado em autismo, este se encarregará de confirmar ou negar o diagnóstico. Apesar do diagnóstico do autismo não poder ser confirmado por exames as doenças que se assemelham ao autismo podem. Assim vários testes e exames podem ser realizados com a finalidade de descartar os outros diagnósticos.
Para o autismo não há propriamente um tratamento, o que há é um treinamento para o desenvolvimento de uma vida tão independente quanto possível. Basicamente a técnica mais usada é a comportamental, além dela, programas de orientação aos pais. Quanto aos procedimentos são igualmente indispensáveis, pois os pais são os primeiros professores. Uma das principais tarefas dos pais é a escolha de um local para o treinamento do filho com autismo. Apresentamos aqui algumas dicas para que a escolha seja a mais acertada possível:
Os locais a serem selecionados apresentam sucesso nos treinamentos que realiza?
Os profissionais dos locais são especialmente treinados com esse fim?
Como são planejadas e organizadas as atividades?
As atividades são previamente planejadas e rotineiras?
Como o progresso é medido?
Como cada criança é observada e registrada quanto a evolução?
O ambiente é planejado para minimizar as distrações?
O programa irá preparar os pais para continuar o treinamento em casa?
Se tiver notado alguns dos sintomas em seu filho ou crianças próximas a você, procure um especialista para te ajudar a tratar o caso.
fonte http://edição de imagem: Síndrome de Asperger - Autismo infantil
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